HISTÓRIA PROF: ANGÉLICA 6°A, 6°B e 6°C - 29/05

HISTÓRIA 6° ANOS - 29/05
PROFESSORA: ANGÉLICA

TEXTO PARA LEITURA

TUPIS-GUARANIS
     Até meados do século XVI, ninguém chamava de Brasil as terras que hoje formam nosso país. Essas terras já eram habitadas havia milhares de anos por povos indígenas que tinham uma rica cultura e desenvolviam atividades como a caça, a pesca, a coleta, a agricultura e o artesanato.
     Entre os povos que viviam no território do atual Brasil, estão aqueles que falavam línguas de origem tupi-guarani. Por volta de 500d.C., parece que esses povos iniciaram um movimento de migração do sul da floresta Amazônica em direção ao litoral. Eles buscavam a “terra sem mal”, um lugar onde, na mitologia deles, havia fartura e não se morria.
     Apesar de terem certa unidade lingüística e cultural, os tupis-guaranis não formavam um único povo. Eles se subdividiam em grupos que falavam línguas diferentes, como os Carijó, os Tupiniquins, os Tupinambá, o Guarani, etc.
     Segundo alguns pesquisadores, havia uma população de aproximadamente 1 milhão de indígenas de origem tupi-guarani antes do contato com os europeus. Essa população ocupava longos trechos do litoral e do interior, acompanhando os vales do rio.
     Havia diversos outros povos indígenas no território brasileiro. Os tupis-guaranis os chamavam de tapuias(inimigos), e eram povos que pertenciam a outras famílias lingüísticas. Entre eles podemos citar os Cariri, os Aimoré, os Tremembé, etc.
-SOCIEDADES TUPIS-GUARANIS
     Os tupis-guaranis estavam divididos em diversos grupos. Cada um desses grupos abrangia um conjunto de aldeias que, geralmente, reuniam entre 500 e 2 mil pessoas. Eles moravam em casas coletivas feitas de madeira e cobertas com palha. Essas aldeias eram lideradas por chefes e por conselheiros, como os pajés e caraíbas, que tinham funções religiosas.
     Os tupis-guaranis podiam deslocar suas aldeias para novos locais quando havia desgaste do solo, diminuição da quantidade de animais disponíveis para a caça, disputas internas entre grupos rivais ou a morte de um chefe.
     A guerra era um aspecto fundamental das culturas tupis-guaranis,sendo praticada por homens. Eles guerreavam com povos de outras famílias lingüísticas  e também entre grupos da mesma cultura. Entre os objetivos da guerra estava a  disputa por locais mais apropriados à lavoura, à caça e à pesca. Havia também o objetivo de capturar inimigos para a antropofagia ritual. Não havia entre os tupis-guaranis a prática de  escravizar os vencidos ou exigir deles o pagamento de tributos.
      Para realizar os rituais antropofágicos, os tupis-guaranis cuidavam bem de seus prisioneiros por dias ou meses. Depois o prisioneiro era executado, geralmente na época da colheita. Nessa ocasião, pessoas de outras aldeias eram convidadas para participar do ritual.
     Ao praticarem a antropofagia, os indígenas acreditavam que assumiam as qualidades do guerreiro sacrificado. Faziam o mesmo com a onça, animal que admiravam e temiam. Isso explica por que eles não comiam animais como o bicho-preguiça, que era considerado lento e indefeso, algo que ninguém desejava ser.
     O mapa  a seguir mostra as áreas ocupadas por alguns povos indígenas no território que hoje abrange o Brasil.




ATIVIDADES (COPIAR E RESPONDER OU IMPRIMIR) LEIAM O TEXTO PARA RESPONDER. 

1 - De acordo com o mapa, no século XVI, que povo indígena vivia na região onde você mora atualmente? Se necessário, consulte um mapa geopolítico atual.


2 – Quais são as tribos indígenas que habitavam o Brasil  no seu descobrimento?

3 – Fale sobre às sociedades tupis-guaranis.



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